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Gabrielle Vitória

Historietas Musicadas de Braguinha: os clássicos de um jeito diferente

Por Gabrielle Vitória


No último domingo (28/03), as Historietas Musicadas Braguinha foram transmitidas, via Youtube, na 18ª edição do Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL). Três contos já bastante conhecidos, A História da Baratinha, A Cigarra e a Formiga e Chapeuzinho Vermelho, ganharam uma nova cara com a narração de Karen Acioly e o canto de Ciro Acioli, Claudia Elizeu, Deco Fiori e Luísa Vianna, nesse ano em versão totalmente online.


(Imagem: Reprodução/FIL)

O grupo decidiu criar novas imagens para incorporar ao conteúdo das edições anteriores, a fim de dar vida ao projeto em 2021. “Unimos, assim, os tempos e inventamos um jeito de juntar documentário, música, cena, literatura e tudo mais (...)”, narra Karen. As imagens antigas foram feitas nos festivais de 2003 e 2015. No FIL de 2003, primeira edição do festival, foi apresentada a Sinfonieta Braguinha, com a participação de uma orquestra e oito atores. Já a edição de 2015, contou com a Cantata da Sinfonieta Braguinha, versão com pequenas encenações teatrais de contos infantis.


O resultado dessa mistura foi uma explosão de carisma, musicalidade e contação de histórias. As músicas que o compositor brasileiro João de Barro, ou Braguinha, criou para os contos foram interpretadas pelos cantores, enquanto eles também davam vida aos personagens e liam as histórias dos livros. Outra peça fundamental para destacar o lado musical da apresentação foi o piano, talentosamente tocado pela também intérprete Cláudia Elizeu ao longo da produção.



(Imagem: Reprodução/FIL)


Um fato que surpreendeu positivamente foi a escolha da versão otimista de A Cigarra e a Formiga. O enredo é, basicamente, o mesmo do original, com uma pequena alteração no final, que faz toda a diferença. Em vez de apenas enfatizar a dualidade “trabalho x diversão”, a história dá o devido valor às duas ações, com a cigarra convencendo as formigas sobre a importância de alegrar o trabalho delas com a sua cantoria.


Apesar da edição que comemora 18 anos de FIL ter sido completamente virtual, a interação entre os cantores, as músicas e as histórias foram construídas de maneira a tornar a presença quase palpável. A disposição das imagens, destacando diversas vezes os integrantes do grupo lado a lado, trouxe uma sensação calorosa de proximidade, tanto deles entre si, quanto com o espectador. Foi uma experiência muito rica, agradável e bem humorada, não só para as crianças, mas também para todos que apreciam uma boa história musicada.





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