A expo “FIL - 20 anos de maravilhas: A cosmogonia das infâncias” está situada num tempo fora do tempo: um espaço 3D imersivo realista e interativo de realidade virtual que funciona no browser. É uma expo criada para celebrar os 20 anos de festival com destaque para a sua gênese, conquistas e evoluções ao longo das décadas. Entre os objetivos da exposição, ressaltar como o FIL (Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens), criação, direção geral, articulação e curadoria de Karen Acioly, tem brindado os espectadores como único festival multidisciplinar internacional para todas as idades e pioneiro no Brasil com uma programação pensada para toda a família, misturando artes cênicas, visuais e digitais, acionando o afeto, a criatividade e o imaginário.
A viagem pela sua história evidencia as possibilidades de sentidos que brotam de criações e criaturas em combinações de imagens, sons e performances, através das diversas atrações. A expo borda artes, tempos, espaços, imaginários, afetos e memórias. Celebra a história do festival e homenageia pessoas que foram fundamentais ao longo dos anos e os momentos memoráveis de inclusão e representatividade ao abordar uma variedade de temas, culturas e perspectivas para promover a diversidade e a igualdade.
A expo é constituída de 137 artefatos, sendo 43 vídeos, 89 imagens e 5 textos expostos.
Monica Klemz é cineasta. Procura através do seu trabalho explorar o urbano, a aceleração da vida moderna e a memória, refletindo sobre os regimes estabelecidos. Ela apresenta filmes em festivais de cinema e em espaços de arte, como o Recine, Arquivo em Cartaz, Primeiro Olhar Encontros de Cinema de Viana, Full Frame Documentary Film Festival, Largo Film Awards, CASCADIA International Women's Film Festival, Traverse City Film Festival, Doc Fortnight Shorts Festival, The Museum of Modern Art, entre outros. Ela co-produziu o Festival Universitário de Filmes de Arquivo em 2015. Ela é mestre em mídias criativas pelo PPGMC/ECO/UFRJ e doutoranda em cinema pelo PPGCINE/UFF, com foco na imagem-espaço-fluxo-tempo, do ponto de vista cartográfico, na Universidade Federal Fluminense. Entre suas obras cinematográficas podemos citar Um Jardim Singular que ganhou o troféu Catraca de melhor documentário na Mostra Nacional, 2018, do 7o FECIN Festival de TV e Cinema, melhor cinematografia em documentário de curta-metragem pelo London International Filmmaker Festival 2018, melhor cinematografia no curta documental pelo Amsterdam IFF 2018, melhor filme experimental- ARFF Amsterdam em dez 2017,‘honors award’ no Headline International film 2017, winner ‘award of recognition’ Impact Docs Award 2018, entre outros. Também foi co-curadora da exposição Coisa Pública, em 2016, na Galeria Despina, da equipe de organização da exposição Fordlândia, mon amour, Fordlândia meu beija-flor azul, 2023, na Galeria do IACS Novo, UFF, além da realização, organização e curadoria da Galeria Heterotopias, 2020, em realidade virtual 360 e Espirais de Conversa com os artistas convidados em um webdoc serial. Como pesquisadora teve trabalhos aceitos na SOCINE, COMPÓS, ALAIC, AIM, AVANCA, IBERCOM, SOPCOM, entre outros. Atuou como pesquisadora ainda, no curta-metragem, do diretor Luan Moreno, Evaristo da Veiga, o maestro dos versos, 2023. Seu mais recente trabalho, a curadoria da Expo Fil - 20 anos de maravilhas.